O grupo Ventoinha de Canudo foi formado no ano de 2004 como um bloco de carnaval, cujo nome, “Teu pai pifado é minha tia na banguela” representa bem o espírito de brincadeira e diversão que seus integrantes queriam somar ao carnaval de Brasília. Junto com a idéia de pular o carnaval e se divertir em Brasília o grupo tinha o intuito de valorizar, difundir e inserir permanentemente a cultura das Bandas de Pífanos à cena cultural da cidade. O bloco de carnaval "Teu Pai Pifado é minha Tia na Banguela" desde sua formação, e durante o decorrer dos anos, vem conquistando vários simpatizantes. Todo carnaval somam-se a banda de pífanos diversos artistas, como palhaços, acrobatas, dançarinos, atores, músicos e mais todos os tipos de foliões.
O grupo é formado por sete músicos, sendo 4 pífanos e 3 percussionistas (uma zabumba, uma caixa e um prato), com roupas e chapéus coloridos. Com músicas alegres e dançantes os integrantes do grupo contagiam e envolvem públicos de todas as idades.
O repertório do grupo abrange uma variedade de estilos e temas representativos da cultura popular brasileira que caracterizam as bandas de pífanos, como cantigas anônimas de tradição oral, baiões, marchas, frevos, xotes, cirandas, além de obras compostas por seus integrantes e músicas de compositores e grupos consagrados de nossa música, como Luiz Gonzaga, Hermeto Pascoal, Banda de Pífanos de Caruaru, Sivuca, dentre outros.
Desde sua formação o grupo vêm se apresentando em diversos movimentos culturais do DF, marcando presença em teatros, feiras, festivais e festas da cidade.
Os integrantes do grupo receberam e ainda recebem influência de todos os ritmos brasileiros. Estudam e pesquisam as músicas regionais do país, com o intuito de aprender, valorizar e ajudar a manter vivo um patrimônio cultural capaz de nos revelar importantes aspectos de nossa identidade sociocultural.
Ao divulgar esse tesouro de conhecimentos musicais, o Ventoinha de Canudo, almeja contribuir com a difusão da cultura brasileira e a formação cultural de Brasília. Indo contra a “pasteurização” promovida por grande parte da mídia. E assim, procurando manter viva a cultura brasileira.